A flagrante discriminação estrutural praticada contra os transgêneros
19 DE ABRIL DE 2021 POR BIANCA VENÂNCIO
Os transgêneros são separados em transexuais e travestis. Os transexuais são aqueles que não se identificam com o gênero que nasceram e realizam cirurgia para alterar essa situação, ao passo que os travestis possuem uma identidade de gênero diferente da que lhes foi atribuída quando nasceram, mas não possuem o desejo de alterar os órgãos sexuais.
Mas isso não impede que os travestis façam outros tipos de cirurgia, tal como o silicone.
Fonte: Tenor
A partir dessa explicação bem objetiva, devemos analisar a falta de representatividade que eles possuem.
O mercado de trabalho não acolhe os transgêneros como merecem. Infelizmente, é comum ver travestis e transexuais inseridos no mundo da prostituição, pois não são oferecidas vagas dignas de emprego, tendo que recorrer à objetificação do próprio corpo para poderem sobreviver.
Não é por falta de competência, mas sim por falta de oportunidade, falta de igualdade.
Não vemos os transgêneros em posição de gerência, exercendo cargos de confiança, de direção em empresas.
Isso ocorre porque há muito estigma e discriminação no tocante aos transgêneros.
Outro exemplo que trago aqui é o uso de banheiros femininos por mulheres transexuais ou por travestis. Não há fundamento idôneo para essa negativa, posto que são pessoas que se identificam como mulheres e assim devem ser tratadas.
Fonte: Tenor
A alegação de que é uma forma de proteger as mulheres cis é apenas uma reafirmação do preconceito que paira sobre a sociedade.
Com esse breve texto, pretendo mostrar como a sociedade é preconceituosa estruturalmente, e, quando menos percebemos, estamos deixando de lado essas pessoas, não oferecendo oportunidades de emprego e impedindo que acessem banheiros, igrejas e assim por diante.